Dúvidas

1- Quando procurar um Urologista?

Primeiramente, vamos entender do que se trata urologia: essa especialidade médica cuida do sistema gênito-urinário dos homens e urinário das mulheres. Ou seja, o médico urologista poderá avaliar, ajudar a prevenir e tratar problemas relacionados aos rins, bexiga, próstata, pênis e testículos. Alguns exemplos são as infecções urinárias, cálculos renais, incontinência urinária, prostatites (infecções na próstata), hiperplasia benigna da próstata (crescimento benigno da glândula), disfunções sexuais e câncer do aparelho gênito-urinário.

2 – Urologista para crianças?

Durante a infância e a adolescência também pode ser necessária uma avaliação com o médico urologista para tratamento e acompanhamento de infecções urinárias, dificuldade para urinar ou enurese noturna, fimose e até mesmo para orientação sobre iniciação sexual.

3 – Urologista também é para mulheres?

Assim como os homens, o público feminino também apresenta quadros de infecção e incontinência urinária. Além disso, o médico urologista acompanha pacientes de ambos os sexos no tratamento de cálculos renais, distúrbios da bexiga e alguns tumores.

4 – Ejaculação Precoce

Estima-se que 1/3 da população brasileira sofra com a ejaculação precoce, um dos tipos de disfunção sexual, que está geralmente ligado a fatores emocionais. A falta de experiência e a insegurança, além do medo de não superar as expectativas da parceira, podem gerar uma ansiedade intensa capaz de acelerar a ejaculação. O uso de medicamentos e cremes sem prescrição, indicados por amigos ou disponíveis na internet, não são aconselhados e oferecem riscos a saúde do homem. Os vilões conhecidos – álcool e cigarro – também podem originar disfunções sexuais em qualquer idade. Aliado ao tratamento médico, também é indicado o acompanhamento psicológico para fortalecer o autocontrole e até a autoestima.

5 – Câncer de Testículo: tem diagnóstico precoce?

Assim como os homens, o público feminino também apresenta quadros de infecção e incontinência urinária. Além disso, o médico urologista acompanha pacientes de ambos os sexos no tratamento de cálculos renais, distúrbios da bexiga e alguns tumores.

6 – O que é Câncer na Bexiga?

O câncer de bexiga é o 2º tumor mais frequente no trato urinário. Ocorre mais no sexo masculino, na proporção de 4 homens para cada mulher, e após os 60 anos em geral. O cigarro é o principal fator de risco e está associado a 50% dos casos. Dos casos restantes, 10% estão associados a fatores ocupacionais, principalmente à exposição de derivados do petróleo. A radioterapia e o uso de ciclofosfamida (quimioterápico) são responsáveis por alguns casos também. O sintoma inicial é o sangramento indolor na urina que ocorre em 75% dos pacientes. Entretanto, dor ao urinar e aumento na frequência urinária podem ser os únicos indícios do câncer vesical, confundindo o diagnóstico com infecção urinária ou sintomas prostáticos. Os exames que devem ser solicitados são de urina tipo I e cultura, citologia oncótica (para ver se há células malignas na urina) e exame de imagem (USG ou TC). A cistoscopia confirma o diagnóstico e serve para acompanhamento do paciente. A possibilidade de se encontrar tumor no trato urinário superior (rim e ureter) em casos de neoplasia vesical situa-se em torno de 1 a 4% e deve ser investigada. Logo ao diagnóstico, aproximadamente 70% dos pacientes possuem doença restrita a mucosa ou submucosa da bexiga. O restante apresenta invasão do músculo da bexiga e já apresenta capacidade de disseminação à distância (metástases). Os tumores da bexiga são tratados com ressecção transuretral da lesão (RTU). Esse tipo de tratamento é realizado através da passagem de um aparelho pela uretra até a bexiga, onde o tumor é ressecado (raspado) até sua base de forma completa. É suficiente para tratar aqueles 70% dos pacientes cujo tumor ainda não atingiu o músculo. Uma parcela desses pacientes ainda deve receber instilação de BCG dentro da bexiga. Esse tratamento imunoterapico (popularmente chamado de “vacina”) evita a recorrência do tumor em até 25 a 30%. Nos pacientes com doença que chegou ao músculo da bexiga ou que apresentam recorrência, a cistectomia radical, que consiste na retirada da bexiga, próstata (nos homens) e linfonodos (gânglios), está indicada. Esta é uma cirurgia de grande porte, reservada para os casos de maior gravidade. O sistema urinário do paciente é reconstruído basicamente de duas formas: conduto ileal incontinente a Bricker (estomia por onde sai a urina que é coletada em uma bolsa no abdome do paciente) ou neobexiga (nova bexiga possibilitando ao paciente urinar pela uretra como antes da cirurgia). A cistectomia é um procedimento altamente complexo e deve ser realizado por cirurgiões com experiência. Sabe-se que o número de cirurgias deste tipo que o cirurgião realiza por ano tem implicação direta no resultado para o paciente. Naqueles pacientes que se negam ao tratamento padrão com cistectomia, pode-se oferecer a alternativa de radioterapia (RDT) mais quimioterapia (QT). Após a realização da RTU completa da lesão vesical o esquema com RDT + QT pode curar até 50% dos pacientes. Entretanto, uma parcela desses pacientes ainda irá necessitar de cistectomia de resgate no futuro.

7 – Próstata: o que é e para que serve?

A próstata é uma glândula, do tamanho de uma noz e pesa em média 15 a 25g, que fica localizada logo abaixo da bexiga. Ela produz um líquido que ajuda o espermatozoide a chegar até o óvulo e fecundá-lo. Portanto, ela faz parte do sistema reprodutivo masculino. Parte dessa secreção pode ser medida no sangue e chama-se PSA (prostatic specific antigen). O PSA serve para determinarmos se determinado paciente tem maior ou menor risco de estar com câncer na próstata. Aqui vale a pena comentar sobre as duas patologias mais comuns na próstata que são a hiperplasia prostática benigna (HPB) e o câncer de próstata (CAP). A primeira afeta até 90% dos indivíduos com idade superior a 80 anos. Os sintomas do trato urinário inferior associados à HPB podem causar prejuízo significativo à qualidade de vida dos pacientes. Esses sintomas na sua forma grave podem atingir até 30% dos homens com mais de 65 anos. Já o CAP é o câncer mais comum em homens. As estimativas do INCA para 2010 são de mais de 52 mil novos casos e mais de 11 mil mortes.

8 – O que são cálculos urinários

Assim como os homens, o público feminino também apresenta quadros de infecção e incontinência urinária. Além disso, o médico urologista acompanha pacientes de ambos os sexos no tratamento de cálculos renais, distúrbios da bexiga e alguns tumores.

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